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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

OS CINCO RITOS TIBETANOS

O nosso corpo tem sete centros de energia, que podem ser chamados vórtices, ou chacras.
Trata-se de poderosos campos energéticos, invisíveis aos olhos, mas cuja existência é indiscutível. Os sete vórtices controlam as sete glândulas do sistema endócrino, e estas, por sua vez, regulam todas as funções do corpo, inclusive o processo de envelhecimento.
  • 7chakrasO primeiro vórtice (denominado chacra da Raiz) situa-se na base da espinha;
  • O segundo (o chacra sexual), na região do baixo-ventre, abaixo do umbigo;
  • O terceiro (o chacra do plexo solar), acima do umbigo e abaixo do peito;
  • O quarto (o chacra cardíaco), no centro do peito;
  • O quinto vórtice (o chacra da garganta) fica na base do pescoço;
  • O sexto (o chacra do terceiro olho),no centro da testa, entre as sobrancelhas;
  • E o sétimo, o vórtice mais elevado (o chacra coronário), localiza-se no alto da cabeça;
Num organismo sadio, todos esses vórtices giram a grande velocidade, fazendo com que a energia vital, flua, subindo pelo sistema endócrino. Mas, se um ou mais desses centros começa a diminuir a velocidade de rotação, o fluxo da energia vital fica inibido ou bloqueado – e disso resulta o envelhecimento ou a doença. Num indivíduo jovem, esses vórtices estendem-se para fora do corpo, mas nos velhos, fracos e doentes, eles mal conseguem atingir a superfície. O modo mais rápido de se recuperar a saúde, vitalidade e juventude é fazer esses centros de energia voltarem a girar normalmente.
Existem cinco exercícios simples para tal finalidade. Qualquer um deles sozinho já é bom, mas os melhores resultados são alcançados quando se praticam juntos. Esses exercícios não são uma ginástica. Os lamas  chamam-lhes  de ‘ritos’.
Os Cinco  Ritos Tibetanos  são a chave para a vitalidade, saúde e juventude, restabelecem o equilíbrio dos sete centros de energia.
RITO NÚMERO 1
O primeiro rito é muito simples É feito com o propósito expresso de aumentar a velocidade dos vórtices. As crianças costumam fazê-lo quando brincam
Rito nº1

Tudo o que  tem a fazer é ficar de pé, erecto  com os braços estendidos para os lados, na horizontal.
Em seguida, gire de um lado a outro até ficar um pouco tonto. Lembre-se! é importante começar a girar partindo da esquerda para a direita. Em outras palavras, se você colocasse um relógio deitado no chão, teria de girar seguindo os ponteiros deste.
De início, a maioria dos adultos não conseguirá girar mais do que meia dúzia de vezes sem ficar bastante tonto. Como iniciante, não deverá tentar mais do que isso. Se tiver vontade de sentar ou deitar para se recuperar da tontura, faça-o à vontade. Nas primeiras vezes, pratique o rito somente até sentir uma ligeira tontura. Com o tempo, à medida que for fazendo todos os cinco ritos, você será capaz de girar cada vez mais vezes, sentindo menos desconforto.
RITO NÚMERO 2
rito22ritoA
rito2b
Rito nº 2
O segundo rito estimula ainda mais os sete vórtices. Ele também é muito simples. A pessoa fica deitada de costas no chão, sobre um tapete ou qualquer outro forro macio. Uma vez deitado de costas, estenda os braços ao longo do corpo e vire as palmas das mãos para o chão, mantendo os dedos fechados. Então, erga a cabeça do chão, encostando o queixo no peito. Ao mesmo tempo, vá levantando as pernas, com os joelhos rectos, até ficarem na vertical. Se possível, deixe as pernas descerem para trás, ficando sobre a cabeça, mas não dobre os joelhos. Depois, vagarosamente, abaixe a cabeça e pernas, mantendo os joelhos firmes, até voltar à posição inicial. Deixe os músculos relaxarem e depois repita o rito. A cada repetição, estabeleça um ritmo de respiração: inspire profundamente ao erguer as pernas e a cabeça; expire todo o ar dos pulmões ao baixá-las. Quanto mais profundamente respirar, melhor. Se você for incapaz de manter os joelhos perfeitamente rectos, dobre-os o mínimo necessário. Mas, prosseguindo na prática, empenhe-se em manter as pernas sempre bem estendidas.
RITO NÚMERO 3
Este rito deve ser praticado logo depois do segundo e é também muito simples.
rito3 Ajoelhe-se no chão com o corpo erecto e os braços estendidos paralelamente ao corpo. As palmas das mãos devem ficar encostadas na lateral das coxas.Incline a cabeça para a frente, até o queixo tocar o peito. Depois, atire a cabeça para trás, o máximo possível e, ao mesmo tempo, incline-se para trás, o máximo possível e, ao mesmo tempo, incline-se para trás, arqueando o corpo.
rito 3a
Feito isso, volte à posição original e comece de novo o rito. Inspire profundamente quando arquear a espinha e expire ao voltar à posição erecta. A respiração profunda é extremamente benéfica, por isso encha os pulmões o máximo que conseguir.
rito3b
Rito nº 3
RITO NÚMERO 4
rito4Primeiro, sente-se com as pernas estendidas para a frente, deixando uma distância de uns quarenta centímetros entre os pés. Mantendo o corpo erecto, coloque as palmas das mãos no chão,voltadas para a frente, ao lado das nádegas.
rito4a
rito4b
rito4c
Rito nº 4
O tronco e as coxas deverão ficar rectos  horizontalmente em relação ao chão; os braços e as pernas estarão em posição perpendicular ao chão, todos os músculos deverão estar tensos. Por fim, relaxe ao voltar à posição inicial e descanse antes de repetir o exercício.
Uma vez mais, a respiração é importante. Inspire profundamente ao elevar o corpo,segure a respiração durante a tensão dos músculos e expire completamente enquanto volta à posição inicial. Continue respirando ao mesmo ritmo no intervalo entre as repetições.
RITO NÚMERO 5
rito5
Deite-se de bruços no chão. Em seguida, erga o corpo, apoiando-se nas palmas das mãos e dedos dos pés, que deverão ficar fletidos. Durante todo o rito, mantenha uma distância de cerca de 50 centímetros entre os pés e entre as mãos. Mantendo pernas e braços retos, arqueie a espinha e leve a cabeça para trás o máximo possível. Depois, dobre pelas nadegas, erga o corpo até ele ficar como um invertido. Ao mesmo tempo,
Rito nº 5
Rito nº 5
encoste o queixo no peito. Volte à posição inicial e repita. Inspire ao erguer o corpo e expire quando o baixar.
Na primeira semana pratique cada rito três vezes ao dia. Depois, de semana em semana, vá aumentando as repetições de duas em duas, até estar fazendo cada rito 21 vezes por dia. Em outras palavras, na segunda semana execute cada rito cinco vezes; na terceira, execute cada rito sete vezes; na quarta semana, execute cada rito nove vezes por dia, e assim por diante. Em dez semanas estará fazendo cada um deles 21 vezes por dia.
Nos intervalos entre as repetições, fique de pé, erecto  com as mãos nas ancas, e respire profundamente várias vezes. Ao expirar, imagine as tensões a sair do seu corpo, deixando-o relaxado. Quando inspirar, imagine uma sensação de bem-estar invadindo o seu corpo.
Fonte:“A fonte da Juventude” Peter Kelder
https://instmedicinaintegrativa.wordpress.com

sexta-feira, 1 de julho de 2016

“UM MÉDICO TIBETANO SABE DO QUE O PACIENTE SOFRE A 10 METROS DE DISTÂNCIA”

ENTREVISTA COM UM MÉDICO TIBETANO: LAMA TULKU LOBSANG RINPOCHE
“Sou uma pessoa normal, penso o tempo todo. Mas tenho a mente treinada. Isso quer dizer que não sigo meus pensamentos. Eles vêm, mas não afetam nem minha mente, nem meu coração.”
Quando um paciente chega para consulta, como o senhor sabe qual o problema?
R – Olhando como ele se move, sua postura, seu olhar. Não é necessário que fale nem explique o que se passa. Um doutor de medicina tibetana experiente sabe do que sofre o paciente a 10 m de distância.
Mas o senhor também verifica seus pulsos.
R – Assim obtenho a informação que necessito sobre a saúde do paciente. Com a leitura do ritmo dos pulsos é possível diagnosticar cerca de 95% das enfermidades, inclusive psicológicas. A informação dada por eles é precisa como um computador. Para lê-los, é necessária muita experiência.
E depois, como realiza a cura?
R – Com as mãos, o olhar e preparados de plantas e minerais.
Segundo a medicina tibetana, qual é a origem das doenças?
R – Nossa ignorância.
Então, perdoe a minha, mas o que entender por ignorância?
R – Não saber que não sabe. Não ver com clareza. Quando vemos com clareza, não temos que pensar. Quando não vemos claramente, colocamos o pensamento para funcionar. E, quanto mais pensamos, mais ignorantes somos, mais confusão criamos.
Como posso ser menos ignorante?
R – Vou ensinar um método muito simples: praticando a compaixão. É a maneira mais fácil de reduzir os pensamentos. E o amor. Se amamos alguém de verdade, se não o queremos só para nós, aumentamos a compaixão.
Que problemas percebe no Ocidente?
R – O medo. O medo é o assassino do coração humano.
Por quê?
R – Porque, com medo, é impossível ser feliz e fazer felizes os outros.
Como enfrentar o medo?
R – Com aceitação. O medo é resistência ao desconhecido.
Como médico, em que parte do corpo vê mais problemas?
R – Na coluna, na parte baixa da coluna: as pessoas permanecem sentadas tempo demais na mesma posição. Com isso, se tornam rígidas demais.
Temos muitos problemas.
R: Acreditamos ter muitos problemas, mas, na realidade, nosso problema é que não os temos.
O que isso quer dizer?
R – Que nos acostumamos a ter nossas necessidades básicas satisfeitas, de modo que qualquer pequena contrariedade nos parece um problema. Então, ativamos a mente e começamos a dar voltas e mais voltas sem conseguir solucioná-la.
Alguma recomendação?
R – Se o problema tem solução, já não é um problema. Se não tem, também não.
E para o estresse?
R – Para evitá-lo, é melhor estar louco.
???
R – É uma piada. Mas não tão piada assim. Eu me refiro a ser ou parecer normal por fora e, por dentro, estar louco: é a melhor maneira de viver.
Que relação o senhor tem com sua mente?
R – Sou uma pessoa normal, penso o tempo todo. Mas tenho a mente treinada. Isso quer dizer que não sigo meus pensamentos. Eles vêm, mas não afetam nem minha mente, nem meu coração.
O senhor ri muito?
R – Quando alguém ri nos abre seu coração. Se você não abre seu coração, é impossível entender o humor. Quando rimos, tudo fica claro. Essa é a linguagem mais poderosa que nos conecta uns aos outros diretamente.
O senhor acaba de lançar um CD de mantras com base eletrônica, para o público ocidental.
R – A música, os mantras e a energia do corpo são a mesma coisa. Como o riso, a música é um grande canal para nos conectar com o outro. Por meio dela, podemos nos abrir e nos transformar: assim, usamos a música em nossa tradição.
O que gostaria de ser quando ficar mais velho?
R: Gostaria de estar preparado para a morte.
E mais nada?
R – O resto não importa. A morte é o mais importante da vida. Creio que já estou preparado. Mas, antes da morte, devemos nos ocupar da vida. Cada momento é único. Se damos sentido à nossa vida, chegamos à morte com paz interior.
Aqui vivemos de costas para a morte.
R: Vocês mantêm a morte em segredo. Até que chegará um dia em sua vida em que já não será um segredo: não será possível escondê-la.
E qual o sentido da vida?
R – A vida tem sentido e não tem. Depende de quem você é. Se você realmente vive sua vida, então a vida tem sentido. Todos têm vida, mas nem todos a vivem. Todos temos direito a sermos felizes, mas temos que exercer esse direito. Do contrário, a vida não tem sentido.


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